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ROTARY CLUB DE SORRISO OURO VERDE
Projeto Construindo um Sonho mobiliza a comunidade e fortalece a união.

O poder da ajuda humanitária
Projeto social alcança crianças nos bairros mais carentes
Era noite e André estava trabalhando no hospital quando recebeu a notícia de um assalto. “Me disseram que quatro adolescentes foram baleados e nessa hora eu torci pra não ser um dos meus”, relembra o motorista de ambulância.
Com apenas 29 anos, André Oliveira é nada mais, nada menos que o presidente do CLASS, o Centro Luterano de Ação Social de Sorriso. Junto com mais de 50 voluntários, ele desenvolve um trabalho de apoio para crianças e adolescentes de 05 a 14 anos em situação de vulnerabilidade social, na cidade de Sorriso.
Infelizmente, naquela noite do assalto, um de seus alunos estava envolvido e foi morto em uma troca de tiros com a polícia. Ele e mais três irmãos frequentavam o CLASS.
O PROJETO
O CLASS é uma organização sem fins lucrativos desenvolvida pelos líderes da Igreja Luterana, para prestar ajuda humanitária às crianças dos bairros carentes da cidade.
O projeto começou em 2013 com um pequeno grupo de voluntários, composto somente por membros da igreja, que fazia doações de cestas básicas no bairro São Domingos. Depois eles passaram a doar também roupas e calçados, chamando a atenção de outros voluntários que não fazem parte da igreja, e que são apaixonados pelo projeto.
O objetivo não era somente oferecer roupas e alimentos.
“Nosso propósito é a transformação. Queremos formar cidadãos de bem”, explica André. Por isso eles foram além: Conseguiram apoio da Secretaria de Educação para realizar oficinas nas escolas e acompanhar as crianças mais de perto, em encontros semanais.
“OUTRA CIDADE”
Este projeto que já atende mais de 200 crianças por ano nos bairros Nova Aliança I e II, São José e São Domingos, nasceu no coração de um casal que enxergou a discriminação econômica e geográfica sofrida pelas famílias daquela região.
Jeane Bartz, 50, é pedagoga e co-fundadora do CLASS junto com seu esposo, o pastor Jonas Bartz. Ela relembra que no início, até os próprios voluntários tinham certo preconceito. “Alguns tinham receio de sair do Centro e ir pro outro lado. Essa discriminação, inclusive geográfica, gerou uma expressão que algumas pessoas usavam pra se referir aos bairros mais pobres. Eles chamavam de ‘a outra cidade’, que era da BR pra lá”, lamenta a pedagoga.
O poder contagiante da ação social, transformou esse pensamento. “Aos poucos as pessoas foram se movimentando, acreditando no projeto e percebendo que no Centro também tinha violência”, explica.
Hoje a juventude da cidade se sente desafiada a trabalhar naquela região e não somente as crianças carentes são beneficiadas, mas também os voluntários que conhecem a outra face da cidade e ajudam a transformar essa realidade.
As reuniões são a alegria das crianças. Lá elas aprendem Artesanato, Música, Dança, Futebol, Capoeira, Kung Fu, Violão, Teatro, Ping Pong e Vôlei. Tudo isso ensinado de forma gratuita pelos voluntários que são carinhosamente chamados de oficineiros.
Era noite e André estava trabalhando no hospital quando recebeu a notícia de um assalto. “Me disseram que quatro adolescentes foram baleados e nessa hora eu torci pra não ser um dos meus”, relembra o motorista de ambulância.
Com apenas 29 anos, André Oliveira é nada mais, nada menos que o presidente do CLASS, o Centro Luterano de Ação Social de Sorriso. Junto com mais de 50 voluntários, ele desenvolve um trabalho de apoio para crianças e adolescentes de 05 a 14 anos em situação de vulnerabilidade social, na cidade de Sorriso.
Infelizmente, naquela noite do assalto, um de seus alunos estava envolvido e foi morto em uma troca de tiros com a polícia. Ele e mais três irmãos frequentavam o CLASS.
O PROJETO
O CLASS é uma organização sem fins lucrativos desenvolvida pelos líderes da Igreja Luterana, para prestar ajuda humanitária às crianças dos bairros carentes da cidade.
O projeto começou em 2013 com um pequeno grupo de voluntários, composto somente por membros da igreja, que fazia doações de cestas básicas no bairro São Domingos. Depois eles passaram a doar também roupas e calçados, chamando a atenção de outros voluntários que não fazem parte da igreja, e que são apaixonados pelo projeto.
O objetivo não era somente oferecer roupas e alimentos.
“Nosso propósito é a transformação. Queremos formar cidadãos de bem”, explica André. Por isso eles foram além: Conseguiram apoio da Secretaria de Educação para realizar oficinas nas escolas e acompanhar as crianças mais de perto, em encontros semanais.
“OUTRA CIDADE”
Este projeto que já atende mais de 200 crianças por ano nos bairros Nova Aliança I e II, São José e São Domingos, nasceu no coração de um casal que enxergou a discriminação econômica e geográfica sofrida pelas famílias daquela região.
Jeane Bartz, 50, é pedagoga e co-fundadora do CLASS junto com seu esposo, o pastor Jonas Bartz. Ela relembra que no início, até os próprios voluntários tinham certo preconceito. “Alguns tinham receio de sair do Centro e ir pro outro lado. Essa discriminação, inclusive geográfica, gerou uma expressão que algumas pessoas usavam pra se referir aos bairros mais pobres. Eles chamavam de ‘a outra cidade’, que era da BR pra lá”, lamenta a pedagoga.
O poder contagiante da ação social, transformou esse pensamento. “Aos poucos as pessoas foram se movimentando, acreditando no projeto e percebendo que no Centro também tinha violência”, explica.
Hoje a juventude da cidade se sente desafiada a trabalhar naquela região e não somente as crianças carentes são beneficiadas, mas também os voluntários que conhecem a outra face da cidade e ajudam a transformar essa realidade.
As reuniões são a alegria das crianças. Lá elas aprendem Artesanato, Música, Dança, Futebol, Capoeira, Kung Fu, Violão, Teatro, Ping Pong e Vôlei. Tudo isso ensinado de forma gratuita pelos voluntários que são carinhosamente chamados de oficineiros.

Um Sonho para chamar de Meu
CONHEÇA O TRABALHO DE JÔ GOMES NO TRATAMENTO E REABILITAÇÃO DE CRIANÇAS NA EQUOTERAPIA SONHO MEU
“Atendemos 96 crianças e adultos especiais, com transtornos mentais e vítimas de abusos sexuais. Nossa renda vem de doações, bazares (que realizamos na Feira São Domingos) e uma contribuição da Prefeitura de Sorriso. Iniciamos nossos atendimentos em maio de 2012 e se tornou um grande projeto de vida. O número de atendimentos só cresce”, completou.
Joeli Gomes da Silveira Sampaio Machado, a Jô, nasceu em Dom Aquino MT, aos dois anos de idade mudou-se pra Cuiabá, onde viveu até 1995 quando decidiu morar em Sorriso. Casada com Silvani e mãe de Tiago e Mileny a família compartilha o amor pelos animais, em especial os cavalos. “Montar a Equoterapia é realmente a realização de um sonho, fiz vários trabalhos voluntários até chegar no Sonho Meu, uma associação sem fins lucrativos e que possui uma diretoria voluntária”, destacou Jô.
A equoterapia Sonho Meu é um espaço de quatro hectares. A estrutura conta com 12 cavalos, usados no tratamento de equoterapia, nove colaboradores, seis voluntários, serviços de hidroterapia, apoio psicológico para pais de crianças autistas, aulas de zumba para as mães e distribuição de cestas básicas quinzenais, cestas de frutas e verduras, fraldas e leite sem lactose.
Amor em quatro patas
A equoterapia é uma técnica que promove a reabilitação dos pacientes através do contato com os cavalos. Indicada principalmente para crianças e adultos com necessidades especiais, promove bem-estar e respostas rápidas do sistema nervoso central, melhorando a postura, os movimentos e proporcionando o desenvolvimento do afeto (devido ao contato físico com o cavalo) e a melhora da autoestima, autoconfiança e equilíbrio.
“A equoterapia é um tratamento que utiliza o cavalo como o coterapeuta. O cavalo possui um andar tridimensional, único, comparado ao do ser humano. Ele consegue levar até o cérebro cerca de 1800 a 2200 estímulos em 30 minutos de equoterapia. Em crianças com autismo o contato com o animal proporciona a melhora da interação social e desenvolve a linguagem corporal. As sessões são adaptadas à necessidade de cada criança. E isso é determinado pelos médicos que fazem o encaminhamento delas para a equoterapia. A equipe multidisciplinar faz a avaliação e realiza o plano de atendimento individual, que inclusive pode incluir sessões de hidroterapia e fisioterapia.
A Equoterapia emprega o cavalo como promotor de ganhos a nível físico e psíquico. Esta atividade exige a participação do corpo inteiro, contribuindo assim, para o desenvolvimento da força muscular, relaxamento, conscientização do próprio corpo e aperfeiçoamento da coordenação motora e do equilíbrio”, relatou
Incentivando a conquista dos sonhos
A Equoterapia Sonho Meu além de promover tratamentos de reabilitação, desperta talentos e atualmente possui atletas em seu quadro de representantes. “Nossa instituição atende a paratletas que participam de competições na modalidade três tambores com as crianças mais novas do Brasil. Eles fazem parte das competições promovidas pela Associação Brasileira de Criadores de Cavalo Quarto de Milha. Somos uma associação de reabilitação e esportes equestres”, enfatizou.
Em 2018 o Programa Caldeirão do Huck visitou e apresentou a Equoterapia Sonho Meu em rede nacional
Atualmente a Equoterapia Sonho Meu será apresentada como projeto social pela Miss Mato Grosso Luana Vedana durante a disputa do concurso Miss Brasil, mais um sonho que se realiza. E por falar em sonhos, Jô nos revela que segue motivada a ampliar o atendimento e está em busca da realização de novos sonhos. “Estamos buscando patrocinadores para o projeto de musicalização para crianças com necessidades especiais. Inicialmente iremos ofertar aulas de violão e teclado. Precisamos de doação de instrumentos e voluntários para iniciarmos as aulas. O professor de violão já temos. Acreditamos no potencial de superação e que cada criança ao se olhar no espelho e se perceber enquanto indivíduo, diz para si mesma: eu tenho um sonho para chamar de meu”, enfatizou.
Quem quiser conhecer a Equoterapia Sonho Meu e fazer doações basta acessar as redes sociais.
“Atendemos 96 crianças e adultos especiais, com transtornos mentais e vítimas de abusos sexuais. Nossa renda vem de doações, bazares (que realizamos na Feira São Domingos) e uma contribuição da Prefeitura de Sorriso. Iniciamos nossos atendimentos em maio de 2012 e se tornou um grande projeto de vida. O número de atendimentos só cresce”, completou.
Joeli Gomes da Silveira Sampaio Machado, a Jô, nasceu em Dom Aquino MT, aos dois anos de idade mudou-se pra Cuiabá, onde viveu até 1995 quando decidiu morar em Sorriso. Casada com Silvani e mãe de Tiago e Mileny a família compartilha o amor pelos animais, em especial os cavalos. “Montar a Equoterapia é realmente a realização de um sonho, fiz vários trabalhos voluntários até chegar no Sonho Meu, uma associação sem fins lucrativos e que possui uma diretoria voluntária”, destacou Jô.
A equoterapia Sonho Meu é um espaço de quatro hectares. A estrutura conta com 12 cavalos, usados no tratamento de equoterapia, nove colaboradores, seis voluntários, serviços de hidroterapia, apoio psicológico para pais de crianças autistas, aulas de zumba para as mães e distribuição de cestas básicas quinzenais, cestas de frutas e verduras, fraldas e leite sem lactose.
Amor em quatro patas
A equoterapia é uma técnica que promove a reabilitação dos pacientes através do contato com os cavalos. Indicada principalmente para crianças e adultos com necessidades especiais, promove bem-estar e respostas rápidas do sistema nervoso central, melhorando a postura, os movimentos e proporcionando o desenvolvimento do afeto (devido ao contato físico com o cavalo) e a melhora da autoestima, autoconfiança e equilíbrio.
“A equoterapia é um tratamento que utiliza o cavalo como o coterapeuta. O cavalo possui um andar tridimensional, único, comparado ao do ser humano. Ele consegue levar até o cérebro cerca de 1800 a 2200 estímulos em 30 minutos de equoterapia. Em crianças com autismo o contato com o animal proporciona a melhora da interação social e desenvolve a linguagem corporal. As sessões são adaptadas à necessidade de cada criança. E isso é determinado pelos médicos que fazem o encaminhamento delas para a equoterapia. A equipe multidisciplinar faz a avaliação e realiza o plano de atendimento individual, que inclusive pode incluir sessões de hidroterapia e fisioterapia.
A Equoterapia emprega o cavalo como promotor de ganhos a nível físico e psíquico. Esta atividade exige a participação do corpo inteiro, contribuindo assim, para o desenvolvimento da força muscular, relaxamento, conscientização do próprio corpo e aperfeiçoamento da coordenação motora e do equilíbrio”, relatou
Incentivando a conquista dos sonhos
A Equoterapia Sonho Meu além de promover tratamentos de reabilitação, desperta talentos e atualmente possui atletas em seu quadro de representantes. “Nossa instituição atende a paratletas que participam de competições na modalidade três tambores com as crianças mais novas do Brasil. Eles fazem parte das competições promovidas pela Associação Brasileira de Criadores de Cavalo Quarto de Milha. Somos uma associação de reabilitação e esportes equestres”, enfatizou.
Em 2018 o Programa Caldeirão do Huck visitou e apresentou a Equoterapia Sonho Meu em rede nacional
Atualmente a Equoterapia Sonho Meu será apresentada como projeto social pela Miss Mato Grosso Luana Vedana durante a disputa do concurso Miss Brasil, mais um sonho que se realiza. E por falar em sonhos, Jô nos revela que segue motivada a ampliar o atendimento e está em busca da realização de novos sonhos. “Estamos buscando patrocinadores para o projeto de musicalização para crianças com necessidades especiais. Inicialmente iremos ofertar aulas de violão e teclado. Precisamos de doação de instrumentos e voluntários para iniciarmos as aulas. O professor de violão já temos. Acreditamos no potencial de superação e que cada criança ao se olhar no espelho e se perceber enquanto indivíduo, diz para si mesma: eu tenho um sonho para chamar de meu”, enfatizou.
Quem quiser conhecer a Equoterapia Sonho Meu e fazer doações basta acessar as redes sociais.

Arte Marcial que salva vidas
O número elevado de registros de casos de violência contra a mulher chama a atenção nos últimos tempos. O assunto ganha cada vez mais destaque na mídia e tem mudado gradativamente o pensamento de quem, até pouco tempo atrás, não enxergava isso como fator relevante em uma sociedade machista. O problema existe, é real e bate cada vez mais forte na porta, no lar e na alma de quem é vítima.
Enquanto revisita dores profundas e problemas sociais, a discussão dá, às mulheres, voz e a opção de deixar o papel de figurante para trás e de assumir o de personagem principal da própria história.
Com um projeto social voltado para esse público, Cênio Marques da Silva Junior é instrutor do Dojo Cênio Karatê Shotokan e conta que muitas dessas mulheres encontram nas artes marciais o impulso para essa mudança. “Comecei o projeto de ensinar autodefesa para mulheres em 2016. De lá para cá já foram cerca de 200 alunas que passaram pelo treinamento. Elas aprendem técnicas de reação para preservar a integridade física e emocional própria e de outras pessoas com as quais convivem”, explica.
Cênio é faixa marrom 1º KYU de karatê Shotokan Registrado na AVOS junto a FKEMT e CBK e teve a ideia de ensinar defesa pessoal para as mulheres após prestar serviços junto à Polícia Militar de Mato Grosso e de trabalhar como segurança de festas e evento.
“Nesses locais presenciei diversas situações onde mulheres eram ameaçadas e agredidas não apenas fisicamente, mas em outras manifestações de violência como: física, sexual, verbal, moral, psicológica e patrimonial”, explica. Além disso, há alguns anos o instrutor sofreu uma perda na própria família, uma fatalidade também causada pela violência doméstica.
“Foi o que me motivou. Às vezes penso que se tivesse começado antes, eu poderia ter evitado isso. Quando a mulher sabe como se defender, ela não tem medo. Umas das minhas maiores realizações como profissional e também pessoal, foi ter ministrado curso de autodefesa para as mulheres da minha família no fim do ano passado. Uma das alunas, inclusive, foi a minha mãe. Uma grande alegria para mim”, conta com sorriso no rosto.
Com carga horária de 15 horas, as aulas já foram ministradas por Cênio em diversos municípios da região. “Tenho alunas que participaram dos primeiros treinamentos, logo que comecei, que hoje me auxiliam. Como elas aprenderam as técnicas, eu apenas as oriento, elas que ensinam na prática para outras mulheres, sem que eu precise tocar nas alunas. Muitas têm receio de fazer aula com homem e dessa forma elas ficam mais à vontade”, explica o professor.
O curso que começou apenas com técnicas de defesa pessoal, também ganhou reforço de duas profissionais. “Um dos últimos treinamentos que realizamos foi no fim de fevereiro. Convidamos a nutricionista Ana Cláudia Castão e a psicóloga Anne Karoline Castro para realizarem palestras orientativas para as alunas. A ideia é agregar para trabalhar, não só o físico, mas também o emocional de cada uma delas”.
Para as mulheres que desejam participar dos treinamentos, Cênio explica que os cursos são realizados conforme a demanda. “Para abrir novas turmas sempre analisamos a procura pelo curso, não só em Sorriso mas também nos municípios vizinhos. Acredito que estamos no caminho certo, já que só aumenta o número de parceiros e de novas alunas do projeto nos últimos anos. Além disso, só posso agradecer a todos que apoiam a ideia. Eles são fundamentais para que o curso continue existindo. Sou muito grato”, finaliza.
Enquanto revisita dores profundas e problemas sociais, a discussão dá, às mulheres, voz e a opção de deixar o papel de figurante para trás e de assumir o de personagem principal da própria história.
Com um projeto social voltado para esse público, Cênio Marques da Silva Junior é instrutor do Dojo Cênio Karatê Shotokan e conta que muitas dessas mulheres encontram nas artes marciais o impulso para essa mudança. “Comecei o projeto de ensinar autodefesa para mulheres em 2016. De lá para cá já foram cerca de 200 alunas que passaram pelo treinamento. Elas aprendem técnicas de reação para preservar a integridade física e emocional própria e de outras pessoas com as quais convivem”, explica.
Cênio é faixa marrom 1º KYU de karatê Shotokan Registrado na AVOS junto a FKEMT e CBK e teve a ideia de ensinar defesa pessoal para as mulheres após prestar serviços junto à Polícia Militar de Mato Grosso e de trabalhar como segurança de festas e evento.
“Nesses locais presenciei diversas situações onde mulheres eram ameaçadas e agredidas não apenas fisicamente, mas em outras manifestações de violência como: física, sexual, verbal, moral, psicológica e patrimonial”, explica. Além disso, há alguns anos o instrutor sofreu uma perda na própria família, uma fatalidade também causada pela violência doméstica.
“Foi o que me motivou. Às vezes penso que se tivesse começado antes, eu poderia ter evitado isso. Quando a mulher sabe como se defender, ela não tem medo. Umas das minhas maiores realizações como profissional e também pessoal, foi ter ministrado curso de autodefesa para as mulheres da minha família no fim do ano passado. Uma das alunas, inclusive, foi a minha mãe. Uma grande alegria para mim”, conta com sorriso no rosto.
Com carga horária de 15 horas, as aulas já foram ministradas por Cênio em diversos municípios da região. “Tenho alunas que participaram dos primeiros treinamentos, logo que comecei, que hoje me auxiliam. Como elas aprenderam as técnicas, eu apenas as oriento, elas que ensinam na prática para outras mulheres, sem que eu precise tocar nas alunas. Muitas têm receio de fazer aula com homem e dessa forma elas ficam mais à vontade”, explica o professor.
O curso que começou apenas com técnicas de defesa pessoal, também ganhou reforço de duas profissionais. “Um dos últimos treinamentos que realizamos foi no fim de fevereiro. Convidamos a nutricionista Ana Cláudia Castão e a psicóloga Anne Karoline Castro para realizarem palestras orientativas para as alunas. A ideia é agregar para trabalhar, não só o físico, mas também o emocional de cada uma delas”.
Para as mulheres que desejam participar dos treinamentos, Cênio explica que os cursos são realizados conforme a demanda. “Para abrir novas turmas sempre analisamos a procura pelo curso, não só em Sorriso mas também nos municípios vizinhos. Acredito que estamos no caminho certo, já que só aumenta o número de parceiros e de novas alunas do projeto nos últimos anos. Além disso, só posso agradecer a todos que apoiam a ideia. Eles são fundamentais para que o curso continue existindo. Sou muito grato”, finaliza.

Polícia militar: a “luz do amanhã” no futuro dos adolescentes sorrisenses
"Com o lema “cultivando segurança com integração social”, atualmente o projeto conta com 92 adolescentes. "
Uma verdadeira esperança, em meio a muitas vezes uma realidade cruel e triste. Assim podemos definir o projeto Luz do Amanhã, desenvolvido pela Polícia Militar nas cidades de Sinop, Feliz Natal, Claudia, e que aqui em Sorriso é feito em conjunto com a Associação Comunitária de Orientação e Aprendizagem aos Adolescentes de Sorriso (Acoaso).
Por meio de diversas atividades realizadas desde reforço escolar até novas práticas esportivas e culturais, a ação social também oferece a oportunidade de jovens de famílias de baixa renda, aprenderem uma profissão e serem inseridos no mercado de trabalho.
Porém, de acordo com o tenente- -coronel da Polícia Militar de Sorriso, Jorge Almeida, com a pandemia do novo coronavírus, as atividades foram suspensas temporariamente. “Já formamos 36 alunos e antes mesmo da pandemia, iniciamos a nova turma, mas para evitar a proliferação do vírus e também porque as escolas paralisaram, foi preciso suspender as atividades, com 56 alunos”, explicou.
A participação da família e da escola são fundamentais, já que o projeto trabalha com a prevenção do crime e da violência, despertando nos alunos a consciência da realidade, além da descoberta de talentos até então desconhecidos por eles.
No começo, a adaptação ao projeto fica por conta de um ano letivo repleto de instruções e orientação civis e militares, como ordem unida, disciplina e hierarquia da Polícia Militar, postura, compostura e conduta dos alunos. “Eles vêm contrariados no início, mas depois eles passam a gostar e mudar o pensamento. Um simples motivo de oportunizar momentos e situações diferentes, já muda a realidade e o interesses deles”, contou.
Agora o projeto quer ampliar as atividades, em parceria com o Instituto Federal de Mato Grosso (IFMT), inserindo no planejamento o cultivo e cuidados com as hortaliças, em uma horta própria do projeto. “Sempre precisamos de pessoas voluntárias, para ensinar algo novo para eles”, finalizou o tenente-coronel, para quem tem interesse em ajudar o projeto!
Uma verdadeira esperança, em meio a muitas vezes uma realidade cruel e triste. Assim podemos definir o projeto Luz do Amanhã, desenvolvido pela Polícia Militar nas cidades de Sinop, Feliz Natal, Claudia, e que aqui em Sorriso é feito em conjunto com a Associação Comunitária de Orientação e Aprendizagem aos Adolescentes de Sorriso (Acoaso).
Por meio de diversas atividades realizadas desde reforço escolar até novas práticas esportivas e culturais, a ação social também oferece a oportunidade de jovens de famílias de baixa renda, aprenderem uma profissão e serem inseridos no mercado de trabalho.
Porém, de acordo com o tenente- -coronel da Polícia Militar de Sorriso, Jorge Almeida, com a pandemia do novo coronavírus, as atividades foram suspensas temporariamente. “Já formamos 36 alunos e antes mesmo da pandemia, iniciamos a nova turma, mas para evitar a proliferação do vírus e também porque as escolas paralisaram, foi preciso suspender as atividades, com 56 alunos”, explicou.
A participação da família e da escola são fundamentais, já que o projeto trabalha com a prevenção do crime e da violência, despertando nos alunos a consciência da realidade, além da descoberta de talentos até então desconhecidos por eles.
No começo, a adaptação ao projeto fica por conta de um ano letivo repleto de instruções e orientação civis e militares, como ordem unida, disciplina e hierarquia da Polícia Militar, postura, compostura e conduta dos alunos. “Eles vêm contrariados no início, mas depois eles passam a gostar e mudar o pensamento. Um simples motivo de oportunizar momentos e situações diferentes, já muda a realidade e o interesses deles”, contou.
Agora o projeto quer ampliar as atividades, em parceria com o Instituto Federal de Mato Grosso (IFMT), inserindo no planejamento o cultivo e cuidados com as hortaliças, em uma horta própria do projeto. “Sempre precisamos de pessoas voluntárias, para ensinar algo novo para eles”, finalizou o tenente-coronel, para quem tem interesse em ajudar o projeto!

Doe sangue, doe vida!
"A doação de sangue é um gesto de solidariedade e de amor ao próximo. Doar uma pequena quantidade do próprio sangue para salvar a vida de algúem é, acima de tudo, um lindo gesto de caridade. Em meio à pandemia do novo coronavírus e com as atenções voltadas para a covid-19, o Banco de Sangue do Hospital Regional de Sorriso pede ajuda. "
Segundo a Coordenadora da Unidade de Coleta e Transfusão, Adriane Spezia, as doações são importantes para atender as outras demandas do hospital. “Devido a todo esse momento que estamos vivendo, dessa pandemia da Covid-19, tivemos uma queda muito grande nas doações de sangue. O nosso estoque já está em um nível bastante crítico. Nós precisamos das colaborações das pessoas, porque temos muitos pacientes oncológicos, de cirurgias de urgência e emergência que necessitam de transfusão”, afirma.
Além dos pacientes, outra demanda da unidade de coleta de Sorriso são os hospitais da região. “Precisamos fornecer sangue para outros hospitais aqui do município e da região, por isso a necessidade que as pessoas façam as doações”, ressalta Adriane.
O sangue é insubstituível e sem ele é impossível viver, por isso o Ministério da Saúde reforça, periodicamente, a importância dos brasileiros adotarem a cultura solidária da doação regular e espontânea. Com uma única doação de sangue é possível salvar até quatro vidas. Um simples gesto, que pode gerar muitos sorrisos.
Para quem quiser fazer a doação, Adriane explica que o Banco de Sangue está fazendo agendamentos nesse período de pandemia, para reduzir a quantidade de pessoas dentro da unidade e atender a demanda. “Nós fomos orientados pelo hemocentro a fazer as doações através de um agendamento pra evitar aglomerações, então o nosso horário de atendimento é de segunda a sexta-feira das 7h às 11h e das 13h às 17h. Vamos agendar quatro doadores por hora, basta ligar e agendar no (66) 3907-7107”, orienta. Nós atendemos muitos pacientes, então todos os tipos de sangue são bem vindos.
Venha fazer esse grande gesto de amor e solidariedade, doe sangue, doe vida. Estamos seguindo todos os protocolos do ministério da saúde para proteção do doador e do profissional da saúde.
Seja você também mais um doador!
Banco de Sangue do Hospital Regional de Sorriso
agendar no (66) 3907-7107
Av. Porto Alegre, 3125 - Centro, Sorriso - MT, 78890-000
Segundo a Coordenadora da Unidade de Coleta e Transfusão, Adriane Spezia, as doações são importantes para atender as outras demandas do hospital. “Devido a todo esse momento que estamos vivendo, dessa pandemia da Covid-19, tivemos uma queda muito grande nas doações de sangue. O nosso estoque já está em um nível bastante crítico. Nós precisamos das colaborações das pessoas, porque temos muitos pacientes oncológicos, de cirurgias de urgência e emergência que necessitam de transfusão”, afirma.
Além dos pacientes, outra demanda da unidade de coleta de Sorriso são os hospitais da região. “Precisamos fornecer sangue para outros hospitais aqui do município e da região, por isso a necessidade que as pessoas façam as doações”, ressalta Adriane.
O sangue é insubstituível e sem ele é impossível viver, por isso o Ministério da Saúde reforça, periodicamente, a importância dos brasileiros adotarem a cultura solidária da doação regular e espontânea. Com uma única doação de sangue é possível salvar até quatro vidas. Um simples gesto, que pode gerar muitos sorrisos.
Para quem quiser fazer a doação, Adriane explica que o Banco de Sangue está fazendo agendamentos nesse período de pandemia, para reduzir a quantidade de pessoas dentro da unidade e atender a demanda. “Nós fomos orientados pelo hemocentro a fazer as doações através de um agendamento pra evitar aglomerações, então o nosso horário de atendimento é de segunda a sexta-feira das 7h às 11h e das 13h às 17h. Vamos agendar quatro doadores por hora, basta ligar e agendar no (66) 3907-7107”, orienta. Nós atendemos muitos pacientes, então todos os tipos de sangue são bem vindos.
Venha fazer esse grande gesto de amor e solidariedade, doe sangue, doe vida. Estamos seguindo todos os protocolos do ministério da saúde para proteção do doador e do profissional da saúde.
Seja você também mais um doador!
Banco de Sangue do Hospital Regional de Sorriso
agendar no (66) 3907-7107
Av. Porto Alegre, 3125 - Centro, Sorriso - MT, 78890-000

Projeto Força na peruca devolve sorrisos a pacientes em tratamento de câncer
''Inspirado em uma ação realizada no estado de Rondônia, o Projeto força na peruca mobiliza, no Norte do estado, uma rede de voluntários na busca de tentar amenizar as consequências que o câncer causa na vida de muitas pessoas.''
O programa foi desenvolvido há um ano e oito meses pelo Rotary Club de Sorriso Ouro Verde. Uma das voluntárias é a Susana Cristina Pagnan Vieira. De acordo com ela, que foi dona de um salão de beleza por 08 anos anos, a ação social que recolhe cabelos e doa para a confecção de perucas, começou com uma parceria entre os rotarianos e a Casa da Amizade de Lucas do Rio Verde. “Três voluntárias da A.S.R - Casa da Amizade Lucas do Rio Verde, foram até Rondônia para conhecer o projeto e aprender como confeccionar as perucas, porque a maior dificuldade realmente estava em fazer a peruca. Hoje elas têm uma oficina na A.S.R Casa da Amizade, onde montam essas perucas, para depois passar para a destinação aos pacientes em tratamento.”
A primeira ação com o nome oficial do projeto foi realizada em outubro de 2018. Segundo Susana foi o ano em que mais doações foram realizadas. “Na época conseguimos arrecadar quase 11 quilos de cabelo. Fizemos a ação na praça e muitas pessoas participaram”, lembra.
Na ação seguinte o número foi um pouco menor, mas de acordo com a voluntária a população de Sorriso nunca decepciona. “A população sempre ajuda. A quantidade de cabelo para fazer uma peruca é muito relativa. Têm perucas que vão um pouco mais de cabelo. Depende muito do estado que está o cabelo e da quantidade do cabelo para fazer a montagem. Aqui em Sorriso, temos oito pessoas que usam as perucas emprestadas.”
Para você, leitor, entender melhor como funciona a ação, Susana explica: “o cabelo doado precisa ter pelo menos 15 centímetros. Pode ser com coloração, com mechas, com química... não importa. Nós o cortamos e o mandamos para Lucas. Lá elas separam o pedaço que vai servir para uso, em alguns casos as pontas são retiradas. Depois é confeccionada a peruca e por fim vai para o paciente que deixou o nome na lista. A peruca fica com o paciente até quando ele precisar. Em casos de cura, elas voltam para o Rotary Club de Sorriso Ouro Verde que devolve para Casa da Amizade, que passa adiante novamente.”
Desde o início da ação já foram mais de 120 perucas feitas pela Casa da Amizade de Lucas do Rio Verde. “Hoje temos vários salões no município que recebem esses cabelos e fazem a coleta de forma adequada. Eles também dão apoio na hidratação dessas perucas. O número de voluntários só aumenta”, conta Susana.
Geralda Rodrigues é uma dessas inúmeras anônimas que deixou o cabelo crescer para ajudar quem precisa. “Poder ajudar é ótimo. Eu deixei o meu cabelo crescer para fazer a doação. Sei que isso pode fazer a diferença na vida dessas pessoas”, afirma.
Para quem quiser seguir o exemplo da Geralda, basta procurar um dos salões parceiros do projeto. “Temos com vários parceiros que fazem os cortes gratuitamente, dias específicos da semana para atender quem deseja cortar e só entregar os cabelos também pode só tem uma regrinha para melhor aproveitamento. Basta entrar em contato com eles, explicar que deseja doar e agendar um horário”, finaliza Susana.
O programa foi desenvolvido há um ano e oito meses pelo Rotary Club de Sorriso Ouro Verde. Uma das voluntárias é a Susana Cristina Pagnan Vieira. De acordo com ela, que foi dona de um salão de beleza por 08 anos anos, a ação social que recolhe cabelos e doa para a confecção de perucas, começou com uma parceria entre os rotarianos e a Casa da Amizade de Lucas do Rio Verde. “Três voluntárias da A.S.R - Casa da Amizade Lucas do Rio Verde, foram até Rondônia para conhecer o projeto e aprender como confeccionar as perucas, porque a maior dificuldade realmente estava em fazer a peruca. Hoje elas têm uma oficina na A.S.R Casa da Amizade, onde montam essas perucas, para depois passar para a destinação aos pacientes em tratamento.”
A primeira ação com o nome oficial do projeto foi realizada em outubro de 2018. Segundo Susana foi o ano em que mais doações foram realizadas. “Na época conseguimos arrecadar quase 11 quilos de cabelo. Fizemos a ação na praça e muitas pessoas participaram”, lembra.
Na ação seguinte o número foi um pouco menor, mas de acordo com a voluntária a população de Sorriso nunca decepciona. “A população sempre ajuda. A quantidade de cabelo para fazer uma peruca é muito relativa. Têm perucas que vão um pouco mais de cabelo. Depende muito do estado que está o cabelo e da quantidade do cabelo para fazer a montagem. Aqui em Sorriso, temos oito pessoas que usam as perucas emprestadas.”
Para você, leitor, entender melhor como funciona a ação, Susana explica: “o cabelo doado precisa ter pelo menos 15 centímetros. Pode ser com coloração, com mechas, com química... não importa. Nós o cortamos e o mandamos para Lucas. Lá elas separam o pedaço que vai servir para uso, em alguns casos as pontas são retiradas. Depois é confeccionada a peruca e por fim vai para o paciente que deixou o nome na lista. A peruca fica com o paciente até quando ele precisar. Em casos de cura, elas voltam para o Rotary Club de Sorriso Ouro Verde que devolve para Casa da Amizade, que passa adiante novamente.”
Desde o início da ação já foram mais de 120 perucas feitas pela Casa da Amizade de Lucas do Rio Verde. “Hoje temos vários salões no município que recebem esses cabelos e fazem a coleta de forma adequada. Eles também dão apoio na hidratação dessas perucas. O número de voluntários só aumenta”, conta Susana.
Geralda Rodrigues é uma dessas inúmeras anônimas que deixou o cabelo crescer para ajudar quem precisa. “Poder ajudar é ótimo. Eu deixei o meu cabelo crescer para fazer a doação. Sei que isso pode fazer a diferença na vida dessas pessoas”, afirma.
Para quem quiser seguir o exemplo da Geralda, basta procurar um dos salões parceiros do projeto. “Temos com vários parceiros que fazem os cortes gratuitamente, dias específicos da semana para atender quem deseja cortar e só entregar os cabelos também pode só tem uma regrinha para melhor aproveitamento. Basta entrar em contato com eles, explicar que deseja doar e agendar um horário”, finaliza Susana.

1ª Corrida Apae – Corram por Nós
Com dificuldades financeiras, Apae de Sorriso promove evento esportivo para integrar famílias e arrecadar fundos para fechar as contas de 2019.
Fundada no Brasil em 1954, a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae), tem como objetivo a inclusão social de pessoas com deficiência intelectual ou múltipla. A ideia, desde a criação da instituição, é a de quebrar paradigmas e buscar soluções alternativas para que os especiais tenham garantia de direitos como qualquer outro cidadão.
De acordo com o Censo 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o país tem mais de 45 milhões de pessoas com algum tipo de deficiência.
Em Sorriso a Apae foi construída em 1989 e atualmente atende cerca de 200 alunos. A instituição se mantém basicamente com recursos da Prefeitura, de R$ 1,4 milhão. Fora isso, o que completa a renda, que ajuda a cobrir todos os custos, são os eventos realizados pela unidade, com o apoio de voluntários. Existe ainda um convênio com o governo do estado, de R$ 160 mil.
O problema é que assim como em outros municípios, a Apae de Sorriso tem encontrado, já há alguns anos, dificuldades para conseguir fechar o orçamento anual, conforme explica o presidente da associação sorrisense, Gelson Bauer. “Nós temos uma previsão orçamentária para este ano de R$ 1,75 milhão, só de salários e impostos. Temos 52 funcionários, fora a diretoria, que são voluntários. Do mais trabalhamos e pagamos salários como uma empresa. Essa folha salarial tem feito com que nossos custos fiquem extremamente altos e dificulta fecharmos os números. Pra se ter ideia, estamos com um furo de quase R$ 250 mil para o final deste ano, que é quando precisamos pagar 13º salário e impostos. Fora isso temos despesas com combustível, temos três ônibus rodando, despesas com energia elétrica, enfim, despesas das mais variadas. Então costumo dizer que as Apaes são instituições fadadas à falência pelos custos extremamente grandes e a originação de recursos não acompanha. O nosso balancete de valor é público e estamos dispostos a mostra onde e o porquê gastamos o dinheiro que recebemos.”
Conforme o presidente da unidade, há seis anos, quando ele assumiu o cargo, a Apae tinha cerca de 100 alunos e hoje atende mais de 200. Com a demanda crescente, a quantidade de funcionários também aumentou. “Um pouco disso é pelo crescimento do município e outra parte é porque recebemos alunos de outros municípios. Famílias que vêm, em um ato de desespero, nos procurar, pelo que a Apae proporciona”, explica Bauer.
Atualmente a unidade oferece atendimentos de fisioterapia, fonoaudiologia, psicólogas e equoterapia, que é referência no estado. Para continuar com essas opções de tratamento aos alunos, mantendo os profissionais responsáveis por cada setor e encerrar 2019 sem dívidas, foi lançada a 1ª Corrida APAE 2019 – Corra Por Nós, que será sábado, dia 16 de novembro, na Praça das Fontes. Serão percursos de 5 km e 10 km. Conforme Gelson, o objetivo é arrecadar fundos com o dinheiro das inscrições e também de patrocinadores. “Essa prova vai nos ajudar e muito nesse déficit que temos no final do ano. Tivemos grandes parceiros, como o Rafael Cavalcante, da Target, é um deles, Rodrigo Pozzobom, Fernando Mascarello, que são pessoas fora da diretoria e que estão encabeçando a corrida e estão dando uma proporção pra corrida, inimaginável. Agradeço de novo a Prefeitura Municipal que de pronto acatou a nossa proposta e viu a grandeza que poderia ser o evento, já se tornou uma prova oficial do município, ao secretário de trânsito do município, o Moura, que quando apresentamos a ele, se tornou um incansável, agradeço ao Junior Brandão, secretário de esportes, enfim várias pessoas estão nos ajudando e o quanto essa prova vai nos auxiliar e muito na questão desse déficit que vamos ter no final do ano.”
Ainda de acordo com o presidente, além da meta financeira, que precisa ser alcançada, a ideia é a de promover saúde e integração entre as famílias. “A corrida foi ideia da minha esposa, pois além de presidente da Apae, eu sou pai de um aluno especial. A corrida entrou na nossa vida como uma possibilidade de ter mais uma coisa pra fazer junto com meu filho né. Nós corremos empurrando uma cadeirinha que ele pode ir conosco. Então queremos que esse evento seja da família, tanto que vamos começar às 17 horas, com atividades para as crianças, duas provinhas kids, uma prova de 1,5 mil, inclusive temos medalhistas olímpicos das Olimpíadas da Apae daqui de Sorriso, vamos ter prova de cadeira de rodas”, detalha Gelson.
A ideia é a de que todas as pessoas participem, mesmo as que não conseguem correr o tempo todo. “Não precisa ser só atleta. O objetivo é terminar a prova, mesmo que não corra os 5km, vamos focar na saúde, caminha trotando e termina a prova. Estamos com um kit maravilhoso de camiseta da corrida, tem medalha, enfim pode levar chimarrão, caminhar, tem atividade pra todo mundo”, explica o presidente da unidade.
Para se inscrever é fácil, basta entrar no site www.desafioextreme.com. Os interessados podem escolher as modalidade: Kids, que custa R$ 50 e Adulto, com taxa de R$ 90. Todos participantes ganham camiseta e medalha. Haverá premiação para os cinco primeiros colocados, no feminino e masculino, nos 5 km e nos 10 km.
Quem quiser, além de ajudar fazendo a inscrição, também pode contribuir sendo patrocinador do evento. “Ainda restam algumas cotas, pode procurar a Apae quem tiver interesse em apoiar a corrida. Vamos dar uma contrapartida a esses apoiadores em forma de visibilidade”, finaliza Bauer.
Matéria: Bruno Bortolozo
Fundada no Brasil em 1954, a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae), tem como objetivo a inclusão social de pessoas com deficiência intelectual ou múltipla. A ideia, desde a criação da instituição, é a de quebrar paradigmas e buscar soluções alternativas para que os especiais tenham garantia de direitos como qualquer outro cidadão.
De acordo com o Censo 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o país tem mais de 45 milhões de pessoas com algum tipo de deficiência.
Em Sorriso a Apae foi construída em 1989 e atualmente atende cerca de 200 alunos. A instituição se mantém basicamente com recursos da Prefeitura, de R$ 1,4 milhão. Fora isso, o que completa a renda, que ajuda a cobrir todos os custos, são os eventos realizados pela unidade, com o apoio de voluntários. Existe ainda um convênio com o governo do estado, de R$ 160 mil.
O problema é que assim como em outros municípios, a Apae de Sorriso tem encontrado, já há alguns anos, dificuldades para conseguir fechar o orçamento anual, conforme explica o presidente da associação sorrisense, Gelson Bauer. “Nós temos uma previsão orçamentária para este ano de R$ 1,75 milhão, só de salários e impostos. Temos 52 funcionários, fora a diretoria, que são voluntários. Do mais trabalhamos e pagamos salários como uma empresa. Essa folha salarial tem feito com que nossos custos fiquem extremamente altos e dificulta fecharmos os números. Pra se ter ideia, estamos com um furo de quase R$ 250 mil para o final deste ano, que é quando precisamos pagar 13º salário e impostos. Fora isso temos despesas com combustível, temos três ônibus rodando, despesas com energia elétrica, enfim, despesas das mais variadas. Então costumo dizer que as Apaes são instituições fadadas à falência pelos custos extremamente grandes e a originação de recursos não acompanha. O nosso balancete de valor é público e estamos dispostos a mostra onde e o porquê gastamos o dinheiro que recebemos.”
Conforme o presidente da unidade, há seis anos, quando ele assumiu o cargo, a Apae tinha cerca de 100 alunos e hoje atende mais de 200. Com a demanda crescente, a quantidade de funcionários também aumentou. “Um pouco disso é pelo crescimento do município e outra parte é porque recebemos alunos de outros municípios. Famílias que vêm, em um ato de desespero, nos procurar, pelo que a Apae proporciona”, explica Bauer.
Atualmente a unidade oferece atendimentos de fisioterapia, fonoaudiologia, psicólogas e equoterapia, que é referência no estado. Para continuar com essas opções de tratamento aos alunos, mantendo os profissionais responsáveis por cada setor e encerrar 2019 sem dívidas, foi lançada a 1ª Corrida APAE 2019 – Corra Por Nós, que será sábado, dia 16 de novembro, na Praça das Fontes. Serão percursos de 5 km e 10 km. Conforme Gelson, o objetivo é arrecadar fundos com o dinheiro das inscrições e também de patrocinadores. “Essa prova vai nos ajudar e muito nesse déficit que temos no final do ano. Tivemos grandes parceiros, como o Rafael Cavalcante, da Target, é um deles, Rodrigo Pozzobom, Fernando Mascarello, que são pessoas fora da diretoria e que estão encabeçando a corrida e estão dando uma proporção pra corrida, inimaginável. Agradeço de novo a Prefeitura Municipal que de pronto acatou a nossa proposta e viu a grandeza que poderia ser o evento, já se tornou uma prova oficial do município, ao secretário de trânsito do município, o Moura, que quando apresentamos a ele, se tornou um incansável, agradeço ao Junior Brandão, secretário de esportes, enfim várias pessoas estão nos ajudando e o quanto essa prova vai nos auxiliar e muito na questão desse déficit que vamos ter no final do ano.”
Ainda de acordo com o presidente, além da meta financeira, que precisa ser alcançada, a ideia é a de promover saúde e integração entre as famílias. “A corrida foi ideia da minha esposa, pois além de presidente da Apae, eu sou pai de um aluno especial. A corrida entrou na nossa vida como uma possibilidade de ter mais uma coisa pra fazer junto com meu filho né. Nós corremos empurrando uma cadeirinha que ele pode ir conosco. Então queremos que esse evento seja da família, tanto que vamos começar às 17 horas, com atividades para as crianças, duas provinhas kids, uma prova de 1,5 mil, inclusive temos medalhistas olímpicos das Olimpíadas da Apae daqui de Sorriso, vamos ter prova de cadeira de rodas”, detalha Gelson.
A ideia é a de que todas as pessoas participem, mesmo as que não conseguem correr o tempo todo. “Não precisa ser só atleta. O objetivo é terminar a prova, mesmo que não corra os 5km, vamos focar na saúde, caminha trotando e termina a prova. Estamos com um kit maravilhoso de camiseta da corrida, tem medalha, enfim pode levar chimarrão, caminhar, tem atividade pra todo mundo”, explica o presidente da unidade.
Para se inscrever é fácil, basta entrar no site www.desafioextreme.com. Os interessados podem escolher as modalidade: Kids, que custa R$ 50 e Adulto, com taxa de R$ 90. Todos participantes ganham camiseta e medalha. Haverá premiação para os cinco primeiros colocados, no feminino e masculino, nos 5 km e nos 10 km.
Quem quiser, além de ajudar fazendo a inscrição, também pode contribuir sendo patrocinador do evento. “Ainda restam algumas cotas, pode procurar a Apae quem tiver interesse em apoiar a corrida. Vamos dar uma contrapartida a esses apoiadores em forma de visibilidade”, finaliza Bauer.
Matéria: Bruno Bortolozo

Mãezinha do Céu: Uma instituição de amor ao próximo
“Alimentar crianças e adolescentes com experiências de amor e carinho para serem agentes de mudança na sociedade”. Essa é a missão da Associação de Apoio à Criança e Adolescente do Jardim Amazônia, conhecida como Mãezinha do Céu, em Sorriso. A iniciativa de criar um projeto de cuidado e atenção às 150 crianças e adolescentes em situação de risco social foi de Cléuvis José dos Santos, e de sua esposa Sandra Adriana. Sendo ele, ex-presidiário, ex-traficante e ex-usuário de drogas, e atualmente, coordenador geral da instituição.
Durante sua vida, traçada por tempos de escuridão, onde o caos imperava e a cadeia era sua moradia, Cléuvis conta que foi nos momentos de visita ao qual recebia atenção de seus filhos e esposa, que seu coração foi transformado pelo amor. “Eu era rotulado como criminoso, mas o amor deles aquebrantou meu coração”.
Segundo Cléu, como é conhecido, foi a partir de visitas evangelísticas da Pastoral Carcerária que conheceu também o amor de Deus. Em diversos momentos da entrevista citou versículos da Bíblia.
Depois de sair da cadeia, ele conta que teve a iniciativa de ajudar crianças e adolescentes do seu bairro a mudarem de vida. “Queria uma sociedade diferente da qual conheci, porque se aquelas crianças continuassem vivendo daquela maneira, suas vidas não seriam diferentes da minha”, enfatizou. A partir daí o projeto passou a ganhar forma.
Hoje Cléuvis, com 50 anos, lembra que nem tudo são flores e o começo foi difícil. Ele disse à equipe de reportagem da Revista World que, devido à abstinência, trabalhou cerca de doze meses sozinho e à noite, até o primeiro bloco do prédio ficar pronto. “Algumas pessoas da cidade acreditaram no projeto e me ajudaram com tijolos e produtos. Eu não tinha sono por causa da falta das drogas, e a minha fé e força de vontade para fazer acontecer a Mãezinha do Céu era maior do que qualquer dificuldade física, emocional ou financeira”, conta emocionado, relatando ainda que até o primeiro bloco ficar pronto alimentava algumas crianças em sua casa por meio de doações que recebia, e trabalhava com apoio aos pais.
A Associação existe há dezenove anos, tem CNPJ e uma diretoria com treze membros da sociedade de Sorriso. Além disso, conta com catorze colaboradores e seis voluntários que, além do setor administrativo, eles se dividem em ministrar as aulas de violão, teclado, vozes, capoeira, violino, contrabaixo, viola, flauta, bateria, judô, artesanato, informática, inglês, oficina de fotografia, yoga, pintura, educação física, horta e musicalização infantil para crianças de quatro a seis anos. A instituição conta também com pedagogo que auxilia nas tarefas de casa.
As crianças participam do projeto em turno di- ferente da escola, e são alimentadas na chegada e também na metade do horário em que estão na casa. “O sistema é de buffet. Elas podem servir quantas vezes quiserem, no entanto, não é permitido desperdício no prato. Elas comem de garfo e faca, para aprenderem desde já como se comportar à mesa”, conta Cléu. O coordenador da casa ressalta ainda, que as crianças podem emprestar livros da biblioteca que fica à disposição de todos. Mas, para devolvê-lo, existe a condição de contar a história que leu.
“É para incentivar as crianças a terem o hábito pela leitura e não pegar o livro e devolver sem ler”, explica.
O local, que antes era um lixão, possui 1.480m² que aos poucos foi construído por meio de colaboração da sociedade sorrisense. Cléuvis diz que todos os projetos são realizados por meio de doações e eventos na cidade. Um deles é o Chá do Bem, quando mulheres da sociedade se reúnem para angariar fundos para a instituição. O Jantar da Matrinxã e a Feijoada da Mãezinha são outros eventos bem aceitos pelos moradores de Sorriso, e todo ano supera as expectativas dos organizadores. “Além dos nossos voluntários, a sociedade se organiza para nos apoiar. Tudo isso é fruto do nosso trabalho e dedicação com as crianças”.
Qualquer pessoa pode conhecer a Associação, localizada na Rua Dona Benta, n° 1.201, no Jardim Amazônia, em Sorriso.
Redação: Daiany Da Cas
Durante sua vida, traçada por tempos de escuridão, onde o caos imperava e a cadeia era sua moradia, Cléuvis conta que foi nos momentos de visita ao qual recebia atenção de seus filhos e esposa, que seu coração foi transformado pelo amor. “Eu era rotulado como criminoso, mas o amor deles aquebrantou meu coração”.
Segundo Cléu, como é conhecido, foi a partir de visitas evangelísticas da Pastoral Carcerária que conheceu também o amor de Deus. Em diversos momentos da entrevista citou versículos da Bíblia.
Depois de sair da cadeia, ele conta que teve a iniciativa de ajudar crianças e adolescentes do seu bairro a mudarem de vida. “Queria uma sociedade diferente da qual conheci, porque se aquelas crianças continuassem vivendo daquela maneira, suas vidas não seriam diferentes da minha”, enfatizou. A partir daí o projeto passou a ganhar forma.
Hoje Cléuvis, com 50 anos, lembra que nem tudo são flores e o começo foi difícil. Ele disse à equipe de reportagem da Revista World que, devido à abstinência, trabalhou cerca de doze meses sozinho e à noite, até o primeiro bloco do prédio ficar pronto. “Algumas pessoas da cidade acreditaram no projeto e me ajudaram com tijolos e produtos. Eu não tinha sono por causa da falta das drogas, e a minha fé e força de vontade para fazer acontecer a Mãezinha do Céu era maior do que qualquer dificuldade física, emocional ou financeira”, conta emocionado, relatando ainda que até o primeiro bloco ficar pronto alimentava algumas crianças em sua casa por meio de doações que recebia, e trabalhava com apoio aos pais.
A Associação existe há dezenove anos, tem CNPJ e uma diretoria com treze membros da sociedade de Sorriso. Além disso, conta com catorze colaboradores e seis voluntários que, além do setor administrativo, eles se dividem em ministrar as aulas de violão, teclado, vozes, capoeira, violino, contrabaixo, viola, flauta, bateria, judô, artesanato, informática, inglês, oficina de fotografia, yoga, pintura, educação física, horta e musicalização infantil para crianças de quatro a seis anos. A instituição conta também com pedagogo que auxilia nas tarefas de casa.
As crianças participam do projeto em turno di- ferente da escola, e são alimentadas na chegada e também na metade do horário em que estão na casa. “O sistema é de buffet. Elas podem servir quantas vezes quiserem, no entanto, não é permitido desperdício no prato. Elas comem de garfo e faca, para aprenderem desde já como se comportar à mesa”, conta Cléu. O coordenador da casa ressalta ainda, que as crianças podem emprestar livros da biblioteca que fica à disposição de todos. Mas, para devolvê-lo, existe a condição de contar a história que leu.
“É para incentivar as crianças a terem o hábito pela leitura e não pegar o livro e devolver sem ler”, explica.
O local, que antes era um lixão, possui 1.480m² que aos poucos foi construído por meio de colaboração da sociedade sorrisense. Cléuvis diz que todos os projetos são realizados por meio de doações e eventos na cidade. Um deles é o Chá do Bem, quando mulheres da sociedade se reúnem para angariar fundos para a instituição. O Jantar da Matrinxã e a Feijoada da Mãezinha são outros eventos bem aceitos pelos moradores de Sorriso, e todo ano supera as expectativas dos organizadores. “Além dos nossos voluntários, a sociedade se organiza para nos apoiar. Tudo isso é fruto do nosso trabalho e dedicação com as crianças”.
Qualquer pessoa pode conhecer a Associação, localizada na Rua Dona Benta, n° 1.201, no Jardim Amazônia, em Sorriso.
Redação: Daiany Da Cas
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